Pós Jogo - Bears 25x36 Saints: Sem Brees, Kamara, Cook...


É inacreditável. A reação histórica de Cléber Machado na Fórmula 1 pode ser transferida para toda a NFL tentando entender o limite do New Orleans Saints. Drew Brees machucou? Ok, fomos lá e vencemos. Kamara machucou? Ok, vamos lá e vencemos. Cook? Sem problemas, vencemos.


A cada jogo uma nova lesão ou situação faz todo mundo duvidar da força do New Orleans Saints. E a cada jogo uma surpresa e um hoje sim.

"Olha, eu disse durante a semana que é para isso que nós somos pagos", disse o técnico Sean Payton sobre o desafio em montar a estratégia do ataque com tantas armas fora. "E sempre, sempre haverá algum fluxo. Então, ache o espaço dos caras, o que nós sentimos que os caras fazem bem. Nós não fomos tão bem na redzone. Defensivamente fomos excepcionais novamente. Não cedemos um first down corrido. Sabíamos que estávamos contra um time que sabe retornar muito bem. Eles tiveram aquelas recuperações de kickoff que trouxe o jogo um pouco mais para perto. Mas eu penso que, conforme o segundo tempo passada, as coisas ficavam claras. Nós não deixamos eles correrem. Vencemos a batalha nas trincheiras e isso é significante. Se você vence isso, você vence muitos jogos".

Com a vitória contra o Chicago Bears, o Saints chegou a 5ª (QUINTA!) vitória consecutiva sem Drew Brees e se consolida mais uma vez como um dos times que podem estar no Super Bowl. O grande destaque foi, mais uma vez, um jogador diferente. Latavius Murray, running back que veio para "substituir" Mark Ingram e que pela primeira vez pôde ter um jogo inteiro só para ele. O resultado foi ótimo. 27 corridas para 119 jardas, dois touchdowns, além de cinco passes recebidos para 31 jardas.

"Eu não tinha ideia de quantas corridas ou toques na bola teria", disse Murray. "Apenas sabia que meu trabalho seria maior com Kamara fora. Então, me preparei para qualquer coisa e apenas queria ter certeza que executaria bem quando a bola estivesse em minhas mãos".

Outro trabalho fenomenal nessa partida foi da linha ofensiva. Khalil Mack é um dos melhores jogadores pressionando o quarterback e teve seu trabalho reduzido a praticamente nada. Ryan Ramczyk, nosso RT, novamente irá levar os créditos, mas o trabalho em conjunto da linha é impressionante.

"Acho que tivemos um dos melhores jogos contra um bom front e eu mencionei isso", comentou Sean Payton. "Acho que fizemos um bom trabalho neutralizando o pass rush, e claro que é um time muito difícil de fazer isso. Nosso jogo corrido foi bem eficiente. Fiquei encorajado. Sabia que isso seria uma peça importante para vencer esse jogo".


E a defesa... bom, a defesa foi mais do mesmo. Ótima, maravilhosa, esplendida, MAS novamente caindo de produção quando o jogo já estava decidido. Um dos maiores destaques foi Chauncey Gardner-Johnson. Draftado como safety, o jogador vem ganhando espaço na defesa jogando mais próximo da linha de scrimmage, como slot. O trabalho era feito por PJ Williams, que foi suspenso por dois jogos, mas antes mesmo disso Gardner-Johnson já vinha ganhando mais espaço. Sua produção com seis tackles importantes também rendeu elogios do treinador.


"Ele foi bem e eu, honestamente, não fiquei surpreso", falou Payton. "Ele teve um training camp realmente bom e foi inteligente em pegar as coisas muito rápido. Ele é um atleta muito fluido, com boa noção da bola e já estava jogando nas formações dime. Ele é um cara que pode transitar de safety para nickel e fiquei realmente feliz. Creio que ele jogou nessa posição e teve bons momentos assim na faculdade e a visão de jogador que queríamos quando draftamos ele era alguém que pudesse jogar em formações diferentes e ainda ser opção para safety".

E com cada dia uma vitória diferente, the saints go marching in. Kamara e Cook devem ser liberados e mais: Drew Brees quer jogar contra o Arizona Cardinals na próxima semana.

Mas deixaremos isso para outro post. Hoje, só comemorar.

#WHODAT

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