Marshon Lattimore está focado no próximo jogador a ser marcado

Os dias de jogo nunca são um passeio no parque para Marshon Lattimore.

Se ele não está lidando com um DeAndre Hopkins ou Amari Cooper, é um Tyler Lockett ou um Brandin Cooks. O defensive back do New Orleans Saints raramente tem uma folga.

Sendo assim, outro grande teste o espera esta semana com Tampa Bay e seu recebedor All-Pro de 1.98m Mike Evans chegando à cidade, um jogador que Lattimore está intimamente familiarizado por já o ter enfrentado quatro vezes em sua carreira. Há um nível adicional de intriga nesse encontro depois que Evans deu um pancada tardia e no lado cego de Lattimore após uma jogada em 2017.

"Ele é o próximo jogador contra o qual tenho que lidar", disse Lattimore sobre Evans. "Então é isso. Não é nada especial. É apenas o próximo jogador com o qual tenho que lidar. É assim que vejo."

Nos jogos anteriores, o Saints manteve Lattimore grudado em Evans, com resultados variados.

Lattimore levou a melhor em 2017, quando Evans recebeu apenas seis passes em 19 alvos para 68 jardas em dois jogos contra o Saints. No ano passado, Evans conseguiu 147 jardas na abertura da temporada contra o New Orleans, depois teve um resultado mais modesto de 86 jardas na Semana 14.

"Mike (Evans) oferece vários desafios", disse o técnico do Saints, Sean Payton. “Ele tem um tamanho muito bom. Tem um bom alcance no campo. É explosivo. Tem boas mãos para acompanhar a bola no meio da multidão. Acho que ele é um dos melhores recebedores que vemos todos os anos.”

Não há certeza que Lattimore será a sombra de Evans, como ele fez com os principais recebedores dos adversários do Saints até agora, porque Evans não é a única arma forte do corpo de recebedores do Buccaneers. Chris Godwin - que, como Lattimore, é um produto do draft de 2017 - está no meio de uma ótima temporada, com 26 recepções para 386 jardas e quatro touchdowns nas primeiras quatro semanas.

Mas, independentemente de quem ele marcará, é apenas a mais recente de uma série de tarefas complicadas para Lattimore. E a chave para sobreviver a essa leva de recebedores de elite é se preparar mentalmente. O foco, mais do que qualquer outra coisa, é imperativo.

Fisicamente, Lattimore acha que está em um bom lugar nessa temporada. Mas é a parte mental que realmente não funcionou até o jogo da semana passada contra Amari Cooper do Dallas.

Os números contra Lattimore podem ser um pouco enganadores, porque não diferenciam entre a marcação por zona e a marcação homem a homem, mas de acordo com Pro Football Reference, quarterbacks adversários tem um  passer rating de 126.3 ao lançar para recebedores marcados por Lattimore nesta temporada.

"Eles não vão atrás de mim todas as jogadas, por isso é realmente minha obrigação ficar atento", disse Lattimore. "Então, quando eles vierem para o meu lado, estarei no lugar certo. Foi essa atitude que tive no jogo passado. Mas os (três primeiros jogos), quero dizer, eles não estavam vindo em minha direção, mas acabaram me pegando quando eu estava dormindo em campo.

“Mas foi quando meu treinador (Aaron Glenn) veio até mim e disse: 'Apenas faça uma jogada de cada vez, para que você possa manter o foco, ficar atento e ser consistente'. Foi o que fiz e vimos o resultado no domingo passado."

Para ter um contexto, Cooper estava com a média de cinco recepções, 80 jardas recebidas e um touchdown por jogo. Com Lattimore vigiando-o pelo campo, Cooper teve cinco recepções para apenas 48 jardas e um catch rate de 62,5%, sua porcentagem mais baixa da temporada.

"Foi muito bom", disse Payton sobre o desempenho de Lattimore. "Ele jogou bem (nesta temporada), então não sei comparar com os outros jogos, mas ele fez um ótimo trabalho contra um bom jogador (Cooper)."

Foi um jogo muito bom. Lattimore ficou satisfeito com o resultado, mas também sabe que a natureza de sua posição envolve alguns altos e baixos, assim ele não se permite ficar muito feliz.

"Depois da temporada, posso ficar feliz com isso", disse Lattimore. "Mas ainda estamos em campo, a semana 5 está chegando."

Não há domingos de folga.

Fonte: nola.com

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