Conhecendo nosso adversário: Chicago Bears


Em busca da 5ª vitória consecutiva, o New Orleans Saints viaja até o norte dos Estados Unidos em busca de continuar vencendo times que são candidatos aos playoffs.

Desta vez, a equipe vai até o estado de Illinois enfrentar o Chicago Bears, dono de uma campanha de 3 vitórias e duas derrotas, ocupando assim a 3ª posição da NFC Norte.

Na semana 1, a equipe sofreu demais no TNF e acabou derrotada pelo Green Bay Packers em casa pelo placar de 10x3. Na semana 2, a equipe se recuperou vencendo o Denver Broncos por 16x14 fora de casa. Na semana 3, a vítima da vez foi o fraco Washington Redskins, que, em casa, foi batido por 31x15. Na semana 4, mesmo com a lesão de Mitchell Trubisky, a defesa se sobressaiu mais uma vez e a equipe venceu o Minnesota Vikings por 16x6. Com estas 3 vitórias seguidas, muita gente colocava o Chicago Bears entre os contenderes da NFC, mas, na semana 5, uma derrota inesperada para o Oakland Raiders por 24x21 deixou todos com uma pulga atrás da orelha, e por fim, a equipe folgou na semana 6. Evidente pelos placares, se mostra visível a qualidade defensiva e os problemas ofensivos da equipe, vamos a uma análise mais detalhada.

Ataque:

O principal problema deste ataque, e provavelmente deste time por completo é a posição de QB. A franquia sofre para encontrar um comandante sólido para o ataque. Mitchell Trubisky é o titular, mas, voltando de lesão, é questionável para a partida de domingo. Em seu lugar, o ex reserva do Saints, Chase Daniel, vem fazendo um trabalho decente para comandar o ataque. Entretanto, independente de quem lance a bola, a produtividade do jogo aéreo é muito baixa, com uma média de apenas 185.4 jardas por jogo.


O problema na posição de QB definitivamente não se deve a falta de recebedores. Bons nomes são encontrados entre WRs, como o experiente Allen Robinson, e os talentosos Taylor Gabriel, Anthony Miller e Javon Wims. Além do TE Trey Burton, que tem um grande potencial e no Philadelphia Eagles demonstrou ser um bom recebedor.

As coisas pioram um pouco, pois não é só o jogo aéreo que não vêm funcionando. Primeiramente, há dê se dizer que Tarik Cohen, rotulado como RB, ajuda muito mais em jogadas de passe do que em corridas, muito mais mesmo, se tornando um dos principais (ou o principal) alvo da equipe. No entanto, no jogo terrestre em si, o novato David Montgomery toma as ações, e, com algumas participações de Mike Davis, estão proporcionando um fraco jogo terrestre para a equipe, com uma média de apenas 80.6 jardas terrestres por partida. Obviamente, a falta do jogo aéreo prejudica o terrestre pois torna o ataque unidimensional, facilitando a marcação das defesas.

É importante ressaltar também que, a linha ofensiva que protege o QB não é nada comprometedora, muito pelo contrário, faz um trabalho mediano cedendo 2.6 sacks por jogo, não sendo fator muito significativo para o insucesso do ataque.

Defesa:

Enfim chegamos ao potencial desta equipe, até porque é impossível dizer que uma defesa que cede uma média de apenas 13.8 pontos por partida não é dominante.

Tudo começa pelo ótimo front seven. A linha defensiva em si não possui nomes muito renomados. Akiem Hicks, o principal nome, está machucado e só volta em dezembro. Sem ele, o protagonismo fica por conta de Eddie Gouldman, Nick Williams (4 sacks na temporada) e Roy Robertson-Harris.


Já no corpo de linebackers as coisas começam a ficar insanas. São nada menos que 4 ótimos jogadores: Khalil Mack que dispensa comentários, Danny Trevathan em uma temporada incrível (líder em tackles da equipe), Roquan Smith e Leonard Floyd. Isto é, não existe um ponto fraco neste corpo de LBs. Demonstrando em números, este front seven é responsável por uma das melhores defesas terrestres da liga, cedendo em média apenas 83 jardas para o jogo corrido por partida.

Mas, para uma defesa ceder apenas 13 pontos por partida o grupo inteiro tem que funcionar, e o que não falta é talento para a secundária. Os cornerbacks titulares são os conhecidos e talentosos Kyle Fuller e Prince Amukamara. Além deles, os safeties são Ha Ha Clinton-Dix e Eddie Jackson. Ou seja, Teddy Bridgewater vai ter que pensar duas vezes quando for lançar a bola. Estes atletas são responsáveis por uma defesa aérea que cede uma média de apenas 229 jardas aéreas por jogo.

No time de especialistas, finalmente o Chicago Bears conta com o kicker: Eddy Piñeiro, que errou apenas um FG na temporada. Os punts são feitos por Pat O'Donnell, os retorno de kickoffs por Cordarelle Patterson e os retornos de punt pelo joystick humano, Tarik Cohen.

Há de se esperar um confronto de defesas na partida que ocorrerá às 17h25 (Brasília) do domingo com transmissão da ESPN Extra, e, apesar da partida ser disputada em Chicago, o Saints entra com um pequeno favoritismo em um duelo que deve ser muito disputado.

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