NFL dá 5 motivos que farão o Saints chegar aos playoffs em 2018


Querendo saber se e como sua equipe da NFL poderá chegar os playoffs na próxima temporada? Adam Rank e Marc Sessler escrevem essa série, e fornecem cinco razões pelas quais cada uma das 32 equipes da liga fará uma aparição na pós-temporada de 2018. Hoje, Sessler examina o New Orleans Saints.

  • Drew Brees ainda é Drew Brees
A mágica de Drew Brees quase passou despercebida na última temporada. O backfield estrelar da equipe tirou o foco de um quarterback que ainda joga em níveis impecáveis. Brees calmamente liderou a liga em porcentagem de passes completos e liderou a NFL com 72 passes para mais de 20 jardas - Tom Brady ficou em segundo com 62. Poderíamos continuar a falar sobre a magia realizada por Brees, mas não é uma novidade, pois ele vem fazendo isso há anos. Escondido no ataque mais equilibrado dos Saints em anos, Brees é um mestre em maximizar o talento ao seu redor e manter as defesas confusas com sua habilidade de espalhar a bola para lá e para cá.

Não há motivos para um retrocesso em Setembro, não com Michael Thomas liderando um grupo de receivers que inclui Ted Ginn, o intrigante Brandon Coleman e um super-rápido Tommylee Lewis. Além disso, Cameron Meredith é um candidato a emergir como o terceiro WR da equipe, depois de se curar totalmente da lesão no ligamento cruzado anterior que acabou com sua campanha de 2017. O Saints pode atacar as equipes com um elenco diversificado de alvos, com um dos maiores quaterbacks da atualidade dirigindo o show.

  • O maravilhoso jogo terrestre 
Alvin Kamara e Mark Ingram, terminaram em segundo e terceiro na temporada passada em passes recebidos, respectivamente. O rookie ofensivo do ano, Kamara surgiu instantaneamente, convencendo o Saints a mandarem embora o futuro membro do Hall of Fame Adrian Peterson em Outubro passado. Kamara liderou as estatísticas como running back em jardas recebidas (826) e perdeu apenas para Le'Veon Bell em passes recebidos (81). Mais uma vez, os números são deslumbrantes - 14 touchdowns! - mas Kamara é mais do que um apanhador de passes escorregadio no backfield. Ele brilhou como um corredor poderoso que pode explodir entre os tackles ou desviando das defesas passado pelas bordas - liderando a liga com 6.1 jardas por corrida.

Ingram teve uma campanha de 1.000 jardas que combinou lindamente com Kamara e confundiu as defesas com seus galopes difíceis. Ingram continua sendo um dos corredores mais duros da NFL. Ele perderá os primeiros quatro jogos devido a uma suspensão por PED, mas há uma fresta de esperança: pernas descansadas bem no meio da campanha. É justo se perguntar se este poderia ser o último ano de Ingram em Nova Orleans, mas o clube se recusou a contratar um veterano para preencher a ausência de Ingram nas quatro semanas.

Depois que Ingram e Kamara se tornaram a primeira dupla de running backs a alcançarem mais de 1.500 jardas em um único ano, as equipes tentarão copiar o que o Panthers fez nos playoffs, colocando um paredão e fechando o jogo terrestre, segurando Kamara e Ingram em apenas 63 jardas combinadas de scrimmage. Aqui é onde nós lembramos que Brees contra atacou Carolina com 376 jardas aéreas e um par de touchdowns. Escolha o seu veneno, NFC South.

  • A defesa: não é mais uma piada
Na mesma vitória nos playoffs sobre o Panther, os torcedores assistiram a um poderoso desempenho do experiente Cameron Jordan, ao lado de um time do Saitns que usou vários defensores para acumular quatro sacks decisivos no quarterback do Carolina, Cam Newton.

Depois de anos sendo o ponto fraco da equipe, a defesa de New Orleans virou a chave na última temporada para terminar em 10º em pontos permitidos. Ao longo do caminho, os Saints deu um shutout na semana 4 contra Miami e permitiu menos de 20 pontos em oito jogos. Enquanto Kamara transformou o ataque, o cornerback de escolha de primeira rodada e o Rookie Defensive do Ano, Marshon Lattimore, fez chover na defesa.

O Saints usou esta offseason para adicionar jovens e veteranos. Marcus Davenport, escolha da primeira rodada do draft desse ano, se junta a uma linha que viu Sheldon Rankins se recuperar durante sua segunda temporada na NFL. Re-assinar com Alex Okafor é uma grande ajuda, enquanto um elenco de novos rostos - o linebacker Demario Davis, Kurt Coleman e Patrick Robinson, que passou suas primeiras cinco temporadas na New Orleans - devem ter snaps significativos.

Essa defesa não é mais um ponto fraco para as outras equipes se aproveitarem semanalmente.

  • A flexibilidade de Sean Payton

O brilho foi interrompido após três campanhas 7-9 consecutivas na era Payton, mas o problema nunca foi sobre o técnico de longa data do Saints perder a noção do jogo. Payton continua a ser um dos treinadores mais fascinantes da NFL. Sua percepção em liberar o potencial de Kamara e Ingram provou, mais uma vez, sua capacidade inata de fritar defesas opostas. Ter Brees no comando não faz mal, mas Payton merece bastante crédito pelo sucesso de seu quarterback.

Apenas alguns treinadores fazem a diferença no dia do jogo - e Payton é um desses caras.

  • Como o Saints volta?
Assumindo que Nova Orleans possa suprir a perda do offensive lineman Senio Kelemete, que assinou com Houston, o Saints escapou da free agency sem muitos problemas.

A franquia não demonstrou interesse em assinar novamente com o safety Kenny Vaccaro. Enquanto isso, o tight end Benjamin Watson é uma melhoria em relação ao cortado Coby Fleener. Você poderia argumentar que a equipe deveria ter trazido Ndamukong Suh ou Muhammad Wilkerson, mas adotar uma abordagem conservadora em relação ao mercado não é uma tragédia.

Enquanto algumas equipes tentam achar boas peças no plantel para tirarem o atraso, o Saints vai para o training camp, pronto para adicionar um novo capítulo ao que foi realizado na temporada passada. A divisão é complicada, mas o Saints possuí um dos melhores treinadores da liga, um futuro quarterback do Hall da Fama - e uma boa mistura na equipe que parece preparada para chegar ao título NFC.


Fonte: NFL

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