O QB J.T. Barrett está fazendo jus a sua reputação no rookie minicamp do Saints


O maior nome dentro de campo no rookie minicamp do Saints nesse fim de semana não teve o seu chamado nos dias do draft.

Na verdade, ele observou uma dezena de outros jogadores assinarem contratos quase imediatamente após o draft, esperou alguns dias e ponderou sobre suas opções antes de assinar com o Saints como UDFA.

Nada do que aconteceu mexeu com sua confiança, J.T. Barrett ainda mostra-se como a estrela que foi em Ohio State, e todo seu talento vem sendo demonstrado em seus primeiros três dias com o Saints.

“Há um líder nele, ele é um atleta...Várias das coisas que você procura para a posição”, Disse o técnico Sean Payton. “Ele certamente valia uma escolha no draft, e vem fazendo um bom trabalho aqui.”

Barret pode ser um UDFA que teve que procurar pela sua primeira casa na NFL – inicialmente concordou com um teste em Indianapolis antes de assinar com New Orleans – mas as ferramentas que ele conseguiu sendo o quarterback de Ohio State fazem dele mais conhecido pelos fãs do esporte do que o próprio Marcus Davenport, defensive end de UTSA, que o Saints trocou duas escolhas de primeira rodada para escolhe-lo.

Qualquer um que assiste futebol americano ouviu falar de Barett, que começou 44 jogos pelos Buckeys, ajudou Ohio State a conquistar um campeonato nacional e fez parte da seleção da Big Ten em três oportunidades.

“Eu o assisti na TV”, disse Deon Yelder, tight end, ex jogador da universidade de Western Kenctucky. “Eu vi seus melhores momentos no East-West (Shrine) game, e agora estou aqui com ele. Ele está acertando o alvo.”

Os feitos de Barret – ele quebrou os recordes de jardas totais touchdowns na Big Ten que pertenciam a Drew Brees – não convenceram os avaliadores da NFL.

Parte de uma das mais aguardadas classe de quartebacks dos últimos tempos, um grupo que colocou cinco jogadores no primeiro round, Barret teve que sentar e esperar, atendendo algumas ligações de times na sexta rodada antes de acabar não sendo draftado.

“Não era como se eu estivesse totalmente irritado” disse Barrett, “acho que estava chateado, mas eu simplesmente não fui escolhido...a situação estava fora do meu controle, é o melhor jeito de descrever.”

Barret, um jogador de 1,82 de altura, 101 kg, que correu um 40-yard dash em 4.7 segundos e correu 3.263 jardas, destacou-se com uma ameaça dupla como quarterback no esquema spread offense de Ohio State, e sabia que teria que se ajustar aos esquemas da NFL.
Então ele ligou para o ex companheiro de time Cardale Jones, que está indo para sua segunda temporada com o Los Angeles Chargers.

“Ele disse, “apenas mantenha a mente aberta” disse Barret. Faça o que sabe fazer.”

“Vem sendo diferente de Ohio State” disse Barrett. “São muito mais palavras, com certeza. Estar no huddle, chamar as jogadas é diferente. Num primeiro momento eu me senti perdido, mas acredito que ficarei bem.”

Barrett se saiu bem mais do que okay no fim de semana do minicamp sob o olhar atento de Payton, que possui uma longa lista de atributos que está tentando encontrar nos jovens quarterbacks.

“O quão preciso ele é?” disse Payton. “Ele completa os passes no momento certo? Ele consegue fazer as progressões? O quão rápido ele consegue aprender? Ele consegue chegar no huddle e chamar a jogada? Ele consegue lidar com a cadência? Sua habilidade de digerir, processar ir em frente, ir para o campo.”

Barrett realmente tem uma oportunidade em New Orleans. Pela primeira vez em algum tempo o Saints possui juventude na reserva de Brees, e tanto o ex-Texans, Tom Savage quanto o segundo anista Taysom Hill precisam provar suas capacidades no training camp.
Se o Saints decidir partir em caminhos separados de qualquer um dos jogadores que perder a batalha para ser o reserva do time, Barrett pode ter uma chance de ficar no elenco como o terceiro quarterback.

E ele teve um ótimo começo.

Determinado e confiante, Barrett acertou praticamente todos os passes, e o resto dos calouros do Saints notou.

“Ele tem um ótimo braço” disse a escolha de terceira rodada Tre’Quan Smith.“Coloca a bola no lugar certo”.

Exatamente onde ele deveria estar.

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