Colunista sugere que Payton pode deixar o Saints

*Por Marcelo Afonso da Silva
O especialista em futebol Americano Peter King tem sugerido novamente que Sean Payton e o New Orleans Saints poderiam se separar em breve. Talvez antes da temporada 2015, ele escreveu para o themmqb.com.

King lançou a ideia – como havia feito no final da temporada 2014 – em uma contagem das 100 pessoas mais influentes para a temporada 2015. Este website listou Payton na 44ª posição.

King escreveu que as negociações feitas pelo Saints foram de forma a endurecer um time que ele considerou ter sido “soft”.

A mensagem na organização é clara: O Saints deve melhorar significantemente a sua defesa para ser competitivo em uma NFC mais forte nessa temporada. Não a NFC South! A divisão é relativamente fraca, e não há razão para um time falho não poder ganhá-la. Mas considerando vitória na divisão naquele que pode ser o ultimo ano de Payton em New Orleans – ele nem mesmo cogita pensar sobre isso, mas seu grande mentor como head coach é Bill Parcells, um wanderlusting*, ou seja, técnico que não gostava de ficar muito tempo preso às equipes que comandava – será necessário uma grande melhora na defesa, e em força.

Larry Holder escreveu em 2014 que parecia improvável que Sean Payton deixasse a equipe enquanto Drew Brees fosse seu QB, o que parece ser um ponto razoável.

 O trecho completo da coluna onde Peter King discorre sobre o assunto pode ser lida abaixo:

“É muito estranho escrever sobre o time que entrou em uma bagunça por conta do escândalo de premiações por contusão a jogadores rivais (bounty scandal), e tem o desconexo e combativo Sean Payton como head coach, além do mal humorado e desafiante coordenador defensivo Rob Ryan. Mas o Saints tem se comportado de uma forma mais “soft” recentemente. O TE Jimmy Graham, principal arma ofensiva depois do QB Drew Bress nos últimos anos, foi envolvido em uma troca e mandado para o Seattle Seahawks. Nos cinco anos após a conquista do Superbowl, o Saints ganhou apenas dois jogos de pós temporada, e agora, com problemas no cap, o time “despejou” Graham para Seattle por uma escolha de primeira rodada, transformando-a no ILB Stephone Anthony. De fato, o gerente geral Mickey Loomis fez três trocas durante a inter-temporada, transformando essas negociações em quatro jogadores de defesa. A mensagem na organização é clara: O Saints deve melhorar significantemente a sua defesa para ser competitivo em uma NFC mais forte nessa temporada. Não a NFC South! A divisão é relativamente fraca, e não há razão para um time falho não poder ganhá-la. Mas considerando vitória na divisão naquele que pode ser o ultimo ano de Payton em New Orleans – ele nem mesmo cogita pensar sobre isso, mas seu grande mentor como head coach é Bill Parcells, um wanderlusting*, ou seja, técnico que não gostava de ficar muito tempo preso às equipes que comandava – será necessário uma grande melhora na defesa, e em força.

“O medo é um grande motivador”, disse o técnico Sean Payton a Jeff Duncan (repórter do jornal Times-Picayune de New Orleans) durante a inter-temporada. “A ideia de não ter sucesso novamente nessa temporada...” o medo sempre foi um grande motivador para os times treinados por Parcells também. O Saints precisa entender e atender a esse chamado, ou poderiam haver mudanças ainda maiores na franquia após a temporada.

*Wanderlusting: expressão derivada do alemão: ‘’wandern’’, ‘’caminhar’’ e ‘’Lust’’, ‘’desejo’’. É comumente definido como um forte desejo de viajar, ou de ter um forte desejo de explorar o mundo. Não é somente um simples desejo, é uma sensação que toma todo o corpo e a mente, e em uma seqüência de fatores, incluem-se uma sensação de desconforto nas pernas, nos músculos, e aquele desejo incontrolável de ir, de seguir um rumo qualquer em direção ao desconhecido ou a algum lugar que se vá encontrar algo novo, que é a razão daquele desejo de ir.



A matéria original pode ser lida no link: http://www.nola.com/saints/index.ssf/2015/07/peter_king_sean_payton_leave_s.html