Seis pontos sobre o NFL Scouting Combine do Saints

O NFL Scouting Combine terminou na segunda-feira e foi uma semana produtiva para o New Orleans Saints.

Esta foi a primeira vez em que o time reuniu os novos membros de sua equipe técnica e, depois de um descanso necessário, o grupo voltará ao trabalho na próxima semana, para terminar os planos para a free agency, que começa em 13 de Março e depois o draft, que começa em 25 de Abril.

O combine apresenta uma oportunidade para as equipes da NFL planejarem grande parte de suas decisões para a free agency também. Pois a maioria dos empresários está em Indianapolis para a reunião anual da NFL Players Association para consultores e empresários certificados. Assim, as equipes tentam se reunir com o maior número de empresários possíveis de seus jogadores que se tornarão free agents.

Então vamos dar uma olhada no que aprendemos da semana que passou.

1 - Maiores necessidades do Saints

O técnico Sean Payton listou as maiores necessidades da offseason do Saints: tight end, defensive tackle e opções para o interior da linha ofensiva.

Tight end faz sentido, obviamente, com a aposentadoria de Benjamin Watson. O Saints renovou com Josh Hill, que é a primeira opção para a posição. As outras opções, Dan Arnold e Garrett Griffin, não foram realmente testados.

Defensive tackle também é uma necessidade clara, pois o retorno de Sheldon Rankins não é muito claro por causa do rompimento do Aquiles em Janeiro e David Onyemata potencialmente enfrentará uma suspensão após ser preso por posse de maconha.

O interior da linha ofensiva não parecia ser uma grande necessidade com o Saints tendo promissores jovens substitutos em Cameron Tom e Will Clapp, mas nenhum dos dois jogou muito. Além disso, Andrus Peat e Max Unger estão indo para o último ano do contrato.

Além disso, Payton mencionou outras posições que poderiam se tornar necessidades mais urgentes, dependendo do que acontecer na free agency, como um quarterback reserva e um running back. Se Teddy Bridgewater ir para outro lugar, o Saints precisará encontrar outro quarterback reserva. Parece que o time não está disposto a se comprometer com Taysom Hill para essa posição, o que é lógico, considerando o quão útil ele é em seu papel atual. Sabendo que isso é uma necessidade, pode ser um sinal de que o Saints vai tentar manter Bridgewater, mas o resultado dependerá de quanto outras equipes lhe oferecem.

2 - Espere alguns jogadores indo para outros lugares

Um problema em ter uma boa equipe é que alguns jogadores têm desempenho suficiente para serem desejáveis ​​por outras equipes na free agency. O Saints provavelmente terá esse problema.

Com a free agency a quase duas semanas de distância, o Saints ainda está bem tranquilo com seus planos, porque ainda há tempo para eles mudarem dependendo de quais jogadores chegarem ao mercado.

Os top free agents do Saints, em nenhuma ordem particular, são o running back Mark Ingram, o QB Teddy Bridgewater, o defensive end Alex Okafor, o linebacker Craig Robertson, o safety Chris Banjo, o defensive tackle Tyeller Davison, o kicker Wil Lutz (restrito) e os cornerbacks PJ Williams e Ken Crawley.

Lutz certamente deve voltar, já que o Saints pode afastar as outras equipes usando uma second-round tender, mas um acordo de longo prazo faria sentido para ambos os lados, especialmente porque o Saints poderia usar isso para fazer Lutz contar minimamente contra o cap de 2019 enquanto busca outros free agents.

O restante desses jogadores deve ter bons mercados se não renovar com o Saints até 13 de Março.

Saints e Ingram expressaram publicamente o desejo de fazer um novo contrato, mas o preço poderia ser um ponto de discórdia, dependendo do mercado. Um olheiro de uma equipe que draftou um running back nos dois primeiros rounds em 2018 espera que seu time contate Ingram, mas é difícil ver o apelo para ele ir a outro lugar onde terá uma carga de trabalho dividida.

Okafor seria um jogador importante para a rotação na posição, mas o Saints obviamente quer que Marcus Davenport desempenhe um papel maior, o que poderia significar que deseje Okafor menos que as outras equipes.

Robertson é um excelente jogador de special teams, mas se outro time lhe der uma chance de jogar como linebacker, o que o Saints não pode prometer, ele pode ir embora. Banjo está em uma situação semelhante, mas tem menos experiência em defesa do que Robertson.

Davison, entretanto, tornou-se um jogador mais importante para o Saints, com as lesões de Rankins e Onyemata. Davison fez bem em montar um mercado para si, ajudando o New Orleans a ter uma defesa significativa em 2018, e seu preço poderá ser maior do que muitas pessoas esperam e mais do que o Saints possa pagar.

Williams foi um jogador importante para o Saints no ano passado, mas Patrick Robinson ainda é a principal opção no slot, o que significa que Williams pode ir para outro lugar, dependendo de seu preço.

Crawley provavelmente será oferecido um preço mais baixo, o que significa que o Saints quer tentar mantê-lo para a rotação, mas outro time pode contratá-lo.

3 - Boa classe de tight end no draft

O Saints escolheu o ano certo para selecionar um jovem tight end. Muitos analistas de draft já esperavam que esta classe fosse forte, e os números do combine certamente apoiam essa projeção.

T.J. Hockenson (Iowa), Noah Fant (Iowa) e Irv Smith Jr. (Alabama) provavelmente já terão sido escolhidos antes da atual primeira escolha do Saints, 62º geral, chegar. Mas ainda haverá outros bons prospectos disponíveis. Dane Brugler, da CBS Sports, classifica Kaden Smith (Stanford), Jace Sternberger (Texas A & M) e Caleb Wilson (UCLA) como os melhores prospectos que estarão disponíveis, e todos os três estão no top 100 do analista. Foster Moreau, de LSU, exibiu um perfil atlético impressionante, ficando entre os cinco primeiros colocados em seis dos sete testes, todos, exceto no three-cone drill, onde terminou em sétimo.

Um jogador de late-round a considerar é Kahale Warring (San Diego State), um atleta que chegou mais tarde ao futebol americano depois de praticar outros esportes, incluindo pólo aquático, basquete e tênis.

O Saints ainda pode se interessar por Jared Cook ou Tyler Eifert na free agency, mas talvez o draft seja a melhor maneira de assegurar alguém para o futuro da posição.

4 - Opções para a posição de defensive tackle

O Saints também têm a sorte de este ser um bom ano para procurar um defensive tackle. Brugler tem 13 defensive tackle entre seus 101 melhores jogadores, e Daniel Jeremiah, da NFL Network, tem sete entre seus 50 melhores - embora Jeremiah liste Rashan Gary, de Michigan, como um edge.

A menos que o Saints negocie uma quantidade ridícula de ativos para entrar no meio da primeira rodada, eles não terão a chance de draftar os melhores cotados como Quinnen Williams (Alabama), Gary, Jeffery Simmons (Mississippi State), Ed Oliver (Houston) ou Christian Wilkins (Clemson).

No entanto, como muitas equipes talvez escolham jogadores para o interior de suas linhas mais cedo, o Saints pode ver alguns jogadores talentosos na posição chegarem na segunda rodada.

5 - Velocidade disponível

Se o Saints desejar mais velocidade no ataque, pode encontrar seis receivers que atendam essa necessidade. Os 6 WR percorreram o 40-yard dash em menos de 4,4 segundos. Seis running backs foram mais rápidos que 4,5.

Com Ted Ginn Jr. entrando no último ano de seu contrato e Tre'Quan Smith tendo uma temporada de rookie inconsistente, o Saints pode adicionar um jogador rápido com a esperança de transformá-lo na ameaça no fundo do campo que é sempre uma parte do ataque de Sean Payton.

Os dois jogadores mais rápidos, os receivers Parris Campbell (Ohio State) e Andy Isabella (UMass), ficaram com 4,31 e podem rapidamente se tornarem jogadores dinâmicos.

6 - Troca de treinadores

A falta de comunicação fez o Saints trocar seus técnicos de special teams. Quando a temporada terminou, Mike Westhoff voltou para a Flórida antes de decidir se voltaria em 2019 para a equipe. Sean Payton pode ter entendido que Westhoff não voltaria ou Payton estava impaciente e decidiu procurar novos técnicos para substituir Westhoff, Bradford Banta e Kevin O'Dea.


Claramente, não ficou nenhum mal entendido entre Westhoff e Payton, já que o primeiro visitou o jantar da equipe dos Saints na noite de sexta-feira (01/03) em Indianápolis e saiu de lá aplaudido de pé.

Os novos treinadores do special teams, Darren Rizzi e Phil Galiano, certamente parecem impressionantes, e já têm um bom relacionamento depois de trabalharem juntos em Rutgers de 2003 a 2006, quando os Scarlet Knights estavam no auge com o técnico Greg Schiano.

Ter o ex linebacker da NFL Michael Wilhoite como assistente deve ajudar também, já que ele teve 14 tackles no special teams em 2013 e seis em apenas cinco jogos em 2012.

Os novos assistentes ofensivos, D.J. Williams e Declan Doyle, têm pais que tiveram muito sucesso no futebol americano. Williams é filho de Doug Williams, MVP do Super Bowl XXII, ex head coach universitário e atual executivo de pessoal de Washington. O jovem Williams ganhou experiência ajudando a equipe de scouting do Saints.

O pai de Doyle, Chris Doyle, passou os últimos 20 anos como treinador de força e condicionamento de Iowa. Declan Doyle passou os últimos três anos como assistente dos Hawkeyes.


Fonte: nola.com

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