Pós Jogo - Saints 31vs17 Falcons: Defesa, defesa, defesa e Falcão no jantar de Ação de Graças


Finalmente, após alguns contratempos de uma semana atribulada com jogo na quinta-feira, conseguimos finalizar o pós jogo contra o Falcons, e por isso pedimos desculpas à nossa legião de seguidores pelo atraso.

Indo ao jogo, foi um show defensivo, uma das melhores atuações defensivas (senão a melhor!) da era Brees/Payton. Foram 4 (QUATRO) turnovers, sendo três deles fumbles forçados e recuperados quando o adversário estava na iminência de pontuar. Houve ainda um fumble forçado e recuperado pelo ataque do Falcons. Além dos turnovers foram 6 sacks, 9 tackles para perda de jardas e muita, mas muita pressão no quarterback Matt Ryan. A linha defensiva e o grupo de linebackers tiveram uma atuação que se não foi perfeita, beira à perfeição. Cam Jordan, Sheldon Rankins, Demario Davis, Alex Anzalone e A.J. Klein jogaram muito bem e tiveram participação determinante na grande atuação defensiva. Mesmo na secundária, nossa área de recorrente reclamação, todos atuaram muito bem e os erros foram pontuais a tal ponto de não merecer citação neste pós jogo. Marcus Williams, Eli Apple e Lattimore (que teve um início de jogo a 30 Hertz) jogaram muita bola e a contribuição foi notória. Para fechar o assunto defesa, limitamos o ataque adversário a míseras 26 jardas terrestres, 1,6 jarda por carregada. No jogo aéreo, parte das 377 jardas do ataque do Falcons foram conquistadas quando o jogo já estava definido.

"Certamente ajuda quando você consegue limitar seu oponente a vinte e poucas jardas terrestres. Ajuda muito quando você sabe o que está vindo e no caso o ataque deles virou um ataque unidimensional", disse o técnico Sean Payton após a partida.

Cam Jordan enfatizou a força da defesa contra a corrida, hoje a melhor da liga: "Nós falamos muito sobre provar que o que estão falando está certo, e ao mesmo tempo queremos ser o mais duro possível nos bloqueios. Quando se trata de defender o jogo corrido dos adversários, acho que estamos fazendo isso".

O ataque não teve o jogo brilhante com a média de 48 pontos obtida nos três jogos anteriores (45 pontos no Los Angeles Rams, 51 pontos no Cincinatti Bengals e 48 pontos no Philadelphia Eagles), mas anotou impiedosos 31 pontos, pouco abaixo da média de 37,8 pontos por jogo.

Para variar, Brees cravou mais um record ao passar para 4 touchdowns de jogadores não draftados. Receberam passes os wide receiver Tomilee Lewis, Austin Carr, Dan Arnold e Keith Kirkwood, mostrando que esse ataque vai muito além de Michael Thomas (apenas 4 passes para 38 jardas), Alvin Kamara, Mark Ingram e Tre'quan Smith. Além de anotar 4 touchdowns passando para jogadores não draftados, Brees chegou à impressionante marca de 13 passes para touchdown para jogadores diferentes na temporada.

"Esses caras estão jogando com muita coragem e confiança", disse Brees quando questionado sobre os recebedores "não badalados no elenco".

Apesar de mais recordes, mais touchdowns e mais um bom jogo no geral (15 de 22 passes completos, 171 jardas e 4 touchdowns), Brees foi mais pressionado do que ficamos acostumados a ver, tendo sofrido um sack (houve um segundo sack sofrido pelo Taysom Hill em uma ocasião onde ele esteve alinhado under center), alguns hits e tendo sofrido a segunda interceptação na temporada, ainda no primeiro tempo, numa tentativa de passe para Kirkwood, em um lance controverso onde supostamente teria havido um holding não marcado pela arbitragem. Nada que tirasse o brilho da atuação do time e do nosso quarterback. Até porque....

O jogo corrido! Ah como é maravilhoso ver Ingram e Kamara dividindo 31 carregadas para 150 jardas! Kamara teve 14 tentativas para 89 jardas (6,4 jardas por carregada, além de ter recebido um passe para 9 jardas) enquanto Ingram teve 11 tentativas para 52 jardas (4,7 jardas por carregada, além de ter recebido 2 passes para 14 jardas). Taysom Hill ainda teve duas tentativas para 13 jardas, e como virou rotina, teve participação razoável nos snaps ofensivos.

Mais do que os números, a forma como temos jogado mostra a maturidade, o controle do relógio, o ataque castigando e cansando as defesas adversárias com drives longos, deixando a nossa defesa fora de campo (o que contribui muito para que consiga fazer as jogadas que tem feito), e o mais importante, voltando a uma declaração de Sean Payton, dada há alguns jogos que tem virado uma retórica:

"Nós temos encontrado diferentes formas de vencer jogos".

E é fato: quando o jogo aéreo não encaixa, o jogo corrido faz o trabalho. Quando os dois encaixam marcamos mais de 45 pontos. E quando precisamos da defesa, ela aparece!

Honestamente, eu não gostaria de ser adversário do New Orleans Saints hoje! Eu entraria em pânico se fosse o coordenador defensivo de qualquer uma das 31 franquias dessa liga, só de pensar em montar um plano de jogo para defender esse ataque.

E ao final do jogo, todos celebraram comendo as famosas coxas de peru, que já virou tradição nos jogos de Thanksgiving. Ou seriam coxas de FALCÃO??? Fica a dúvida aí para vocês!!!

WHO DAT!!!



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